
Projeto de recuperação do Theatro Esperança, o terceiro mais antigo do RS, conta com recursos do Iphan e da Prefeitura de Jaguarão
A casa de espetáculos, de arquitetura eclética, abriga 500 espectadores. Ao longo de sua história, recebeu atores profissionais e amadores, bailarinos, músicos, entre outros artistas, de diferentes estilos, além de expressivos grupos teatrais de Montevidéu, no Uruguai.
Desde janeiro, o prédio está passando por um processo de restauração. Segundo o diretor do Patrimônio Histórico Municipal, Alan Melo, nesta primeira etapa, são realizados trabalhos no telhado, na cobertura, além da recuperação da estrutura de madeira, incluindo camarotes, piso principal e pintura artística. Melo diz que a restauração conta com o apoio do Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan) e da arquiteta Ana Meira.
Para o projeto arquitetônico, a administração de Jaguarão está investindo R$ 75 mil. "Nosso município integra o Programa de Aceleração do Crescimento das cidades históricas. E, por ter o seu Centro Histórico em processo de tombamento, ficou habilitado para receber recursos do governo federal por meio do Iphan", destaca o diretor do Patrimônio Histórico. O instituto liberou verba de mais de R$ 1,1 milhão para essa primeira etapa. A segunda está sendo elaborada.
O Theatro Esperança foi construído em 1897, pela iniciativa privada. Em 1990, foi tombado pelo governo do Estado e, em 1997, passou a fazer parte dos bens do município.
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